Felicidade, consumo e a construção de uma sociedade sustentável
Helio Mattar, Diretor Presidente, Instituto Akatu pelo Consumo Consciente
Consumo traz felicidade? Até certo ponto, sim. Até que sejam atendidas as necessidades básicas de uma pessoa, como moradia com algum conforto e alimentação adequada, o consumo de fato reflete a sua satisfação pessoal.
A partir desse patamar mínimo, algumas pesquisas feitas nos Estados Unidos mostram que o crescimento da renda per capita não traz o aumento da “percepção subjetiva de bem-estar”, uma forma de se referir à felicidade. Outras pesquisas revelam que, para os americanos, o auge da sensação de “felicidade” aconteceu nos anos 50. Comparado ao estilo de vida contemporâneo, o modo de viver daquela época era de uma simplicidade quase espartana. Era o tempo em que as famílias de classe média começavam a ter acesso a bens como geladeira, TV e automóvel — e nem em sonho se pensava em notebooks, iPods, internet ou celulares. Ao mesmo tempo, as pessoas tinham um estilo de vida onde havia muito maior integração às próprias famílias e à comunidade.
O modelo econômico tem sido baseado no aumento constante da produção de bens e serviços e na obsolescência programada de produtos, muitas vezes sem uma preocupação mais detida com o real bem estar das pessoas. Mais que isso, trata-se de um modelo que ignora os limites ambientais e a justiça social, o que resultou em um mundo em que praticamente se vive para consumir, em vez de consumir para viver. O consumo acima do necessário sustenta a economia e orienta grande parte da vida das pessoas, ao menos das que têm acesso a esses bens. Nesse processo, o consumo tornou-se um fim em si mesmo, deixando de ser o que realmente é: um instrumento de bem-estar.
Nesse modelo de sociedade, a própria noção de progresso se baseia na riqueza acumulada, perdendo de vista o ser humano e o que lhe dá sentido à vida.
É verdade que os objetos de consumo são parte do nosso processo de construção de identidade. Mas, até que ponto a posse de bens em quantidades crescentes nos torna pessoas mais felizes?
Essa é uma questão central na discussão da sustentabilidade da vida no planeta. A insustentabilidade parecia se concentrar nas áreas social e ambiental, mas revelou, de forma aparentemente inesperada, o seu lado econômico. O excesso de consumo e a enorme ganância financeira levaram o mundo a uma crise econômica de enormes proporções, estampada nas páginas de todos os jornais desde setembro de 2008.
Entretanto, uma outra crise, silenciosa e contínua, vem corroendo as bases do nosso futuro desde meados da década de 80. De acordo com o Relatório Planeta Vivo, da WWF, a manutenção do estilo de vida da parcela da humanidade que detém grande parte do poder econômico, levou ao consumo de mais recursos naturais do que a Terra é capaz de repor. Atualmente, já superamos essa capacidade natural em 30% — e isso ocorre apesar de apenas um terço da população mundial ter acesso a esse nível de consumo, enquanto que os outros dois terços ou consomem dentro do mínimo necessário para a vida ou mal dispõem desse mínimo para sobreviver.
Diante desses limites e dilemas, é absolutamente necessária uma mudança expressiva não apenas no modelo de consumo, mas no estilo de vida da parte mais rica da humanidade. Até mesmo porque, de outra forma, não se terá capacidade natural e social de sustentar uma vida digna para a parcela da humanidade que hoje tem pouco ou nenhum acesso ao consumo.
Como exemplo dessa mudança, depois de deflagrada a crise econômico-financeira recente, que ceifou riquezas e empregos, surgiu nos Estados Unidos um movimento denominado de “nova frugalidade”. Em vez de lotar shopping centers e gastar até o último centavo em seus cartões de crédito, os americanos passaram a comprar menos e poupar mais. No entanto, esta é uma novidade de certa forma “requentada”. Em 1973, durante a crise do petróleo, a revista Time já mencionava uma “nova frugalidade” como necessária para aqueles tempos de escassez de energia.
No entanto, construir uma sociedade sustentável no futuro exige consumir com consciência, o que significa mais do que adequar-se apenas em tempos de crise. Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em cada indivíduo. Ao ter consciência desses impactos na hora de decidir por que comprar e de escolher o que comprar, de quem comprar, como comprar e de definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode buscar aumentar os impactos positivos e diminuir os negativos de seu consumo, desta forma contribuindo para a construção de uma sociedade que promova um maior sentido de vida para as pessoas e o respeito aos recursos naturais e sociais,
O Akatu acredita que o consumo consciente pode ser um importante instrumento de construção de uma sociedade sustentável, na qual a busca da felicidade seja o centro da vida. Para definir os caminhos que nos levarão a essa sociedade e garantir que o percurso se dê nessa direção, é preciso mensurar o progresso do ser humano para além de simplesmente contabilizar os produtos e serviços produzidos. Não por acaso, uma das propostas é a de criar uma mensuração que vá além do PIB – Produto Interno Bruto, que mede o total de produtos e serviços produzidos em um país durante um ano. A proposta é medir o desenvolvimento de um país por meio da FIB – Felicidade Interna Bruta, um indicador surgido há mais de trinta anos no Butão, país asiático situado aos pés da Cordilheira do Himalaia. A FIB engloba, além do crescimento econômico, as dimensões ambientais, sociais, culturais e espirituais do desenvolvimento. Entre as variáveis consideradas para elaboração da FIB estão, por exemplo, a boa saúde, a vitalidade comunitária, a proteção ambiental, o acesso à cultura e o bem-estar psicológico, de forma a refletir os pontos realmente relevantes da evolução da sociedade.
O consumo consciente é certamente uma das características de uma sociedade sustentável, na qual a felicidade é traduzida não mais pelo acúmulo de bens, mas como pela realização do potencial intelectual e emocional de cada um. Nesse mundo, haverá tempo e espaço para que as pessoas possam se desenvolver na direção de uma vida plena de sentido e conformem uma sociedade que acolha a todos, que possibilite o progresso material e espiritual necessário à vida e que cuide do planeta onde vivemos. Coisas que, definitivamente, apenas o dinheiro não compra.
segunda-feira, outubro 05, 2009
quinta-feira, setembro 24, 2009
FREQUÊNCIA TERRA DEUSA
ECONOMIA SOLIDÁRIA
Princípios gerais
Apesar dessa diversidade de origem e de dinâmica cultural, são pontos de convergência:
a valorização social do trabalho humano,
a satisfação plena das necessidades de todos como eixo da criatividade tecnológica e da atividade econômica,
o reconhecimento do lugar fundamental da mulher e do feminino numa economia fundada na solidariedade,
a busca de uma relação de intercâmbio respeitoso com a natureza, eos valores da cooperação e da solidariedade.
A Economia Solidária constitui o fundamento de uma globalização humanizadora, de um desenvolvimento sustentável, socialmente justo e voltado para a satisfação racional das necessidades de cada um e de todos os cidadãos da Terra seguindo um caminho intergeracional de desenvolvimento sustentável na qualidade de sua vida.
O valor central da economia solidária é o trabalho, o saber e a criatividade humanos e não o capital-dinheiro e sua propriedade sob quaisquer de suas formas.
A Economia Solidária representa práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular.
A Economia Solidária busca a unidade entre produção e reprodução, evitando a contradição fundamental do sistema capitalista, que desenvolve a produtividade mas exclui crescentes setores de trabalhadores do acesso aos seus benefícios.
A Economia Solidária busca outra qualidade de vida e de consumo, e isto requer a solidariedade entre os cidadãos do centro e os da periferia do sistema mundial.
Para a Economia Solidária, a eficiência não pode limitar-se aos benefícios materiais de um empreendimento, mas se define também como eficiência social, em função da qualidade de vida e da felicidade de seus membros e, ao mesmo tempo, de todo o ecossistema.
A Economia Solidária é um poderoso instrumento de combate à exclusão social, pois apresenta alternativa viável para a geração de trabalho e renda e para a satisfação direta das necessidades de todos, provando que é possível organizar a produção e a reprodução da sociedade de modo a eliminar as desigualdades materiais e difundir os valores da solidariedade humana.
fonte : http://www.fbes.org.br/
Princípios gerais
Apesar dessa diversidade de origem e de dinâmica cultural, são pontos de convergência:
a valorização social do trabalho humano,
a satisfação plena das necessidades de todos como eixo da criatividade tecnológica e da atividade econômica,
o reconhecimento do lugar fundamental da mulher e do feminino numa economia fundada na solidariedade,
a busca de uma relação de intercâmbio respeitoso com a natureza, eos valores da cooperação e da solidariedade.
A Economia Solidária constitui o fundamento de uma globalização humanizadora, de um desenvolvimento sustentável, socialmente justo e voltado para a satisfação racional das necessidades de cada um e de todos os cidadãos da Terra seguindo um caminho intergeracional de desenvolvimento sustentável na qualidade de sua vida.
O valor central da economia solidária é o trabalho, o saber e a criatividade humanos e não o capital-dinheiro e sua propriedade sob quaisquer de suas formas.
A Economia Solidária representa práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular.
A Economia Solidária busca a unidade entre produção e reprodução, evitando a contradição fundamental do sistema capitalista, que desenvolve a produtividade mas exclui crescentes setores de trabalhadores do acesso aos seus benefícios.
A Economia Solidária busca outra qualidade de vida e de consumo, e isto requer a solidariedade entre os cidadãos do centro e os da periferia do sistema mundial.
Para a Economia Solidária, a eficiência não pode limitar-se aos benefícios materiais de um empreendimento, mas se define também como eficiência social, em função da qualidade de vida e da felicidade de seus membros e, ao mesmo tempo, de todo o ecossistema.
A Economia Solidária é um poderoso instrumento de combate à exclusão social, pois apresenta alternativa viável para a geração de trabalho e renda e para a satisfação direta das necessidades de todos, provando que é possível organizar a produção e a reprodução da sociedade de modo a eliminar as desigualdades materiais e difundir os valores da solidariedade humana.
fonte : http://www.fbes.org.br/
terça-feira, setembro 15, 2009
FREQUÊNCIA TERRA DEUSA
104.9 COSTA SUL FM
4as. feiras, entre 17h e 18h
www.costasulfm.blogspot.com
“A Opção Terra: A Solução para a Terra não Cai do Céu”. Leonardo Boff
Na obra, Boff mostra como duas crises conjunturais (a econômico-financeira e a de alimentos) e duas outras estruturais (a energética e a climática) produziram ameaças para a Terra e fizeram com que o planeta se tornasse o grande objeto de preocupação, de cuidado e de amor humanos. Pela primeira vez na História, o desaparecimento da espécie humana e uma grave devastação da bioesfera se colocam no âmbito das possibilidades reais, conseqüência da irresponsável atividade do homem. Em “A Opção Terra”, Leonardo Boff propõe saídas para a transformação da tragédia que se anuncia numa crise que purifique a Humanidade, estimulando as pessoas a respeitarem mais a vida e a natureza. Para ele, a salvação da Terra será fruto de novas práticas marcadas pela lógica do coração, do cuidado, da compaixão e da co-responsabilidade. Boff estimula as pessoas a serem mais apaixonadas pela vida, mais respeitadoras com a natureza e mais receptivas ao universo que rege nossa existência. A solução para a Terra não cairá do céu. Para Boff, é preciso mudar nossas mentes e nossos corações, nosso modo de produção e de consumo, nossa relação com a natureza e com a humanidade, se quisermos ainda ter um futuro de esperança. A salvação da Terra deve resultar de uma coalizão de forças ao redor de valores éticos e espirituais, de fins humanísticos e de um novo sentido, marcado pela solidarie// e pela cooperação.
Leonardo Boff (1938) doutorou-se em teologia e filosofia no Brasil e na Alemanha. Durante mais de 20 anos foi professor de teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis. Por vários anos coordenou o editorial religioso da Editora Vozes. Ajudou a formular a teologia da libertação. Foi professor de ética e filosofia da religião na Universidade do Rio de Janeiro. É autor de mais de 80 livros, entre os quais: Homem: satã ou anjo bom?; Brasa sob cinzas; O rosto materno de Deus; Igreja: carisma e poder; Ecologia: grito da Terra, grito do pobre. Vários deles foram publicados pela Editora Record. Participa da Comissão Internacional da Carta da Terra. Em 2001, por seu compromisso com a justiça dos pobres e com a ecologia, foi agraciado com o Prêmio Nobel alternativo da paz.
4as. feiras, entre 17h e 18h
www.costasulfm.blogspot.com
“A Opção Terra: A Solução para a Terra não Cai do Céu”. Leonardo Boff
Na obra, Boff mostra como duas crises conjunturais (a econômico-financeira e a de alimentos) e duas outras estruturais (a energética e a climática) produziram ameaças para a Terra e fizeram com que o planeta se tornasse o grande objeto de preocupação, de cuidado e de amor humanos. Pela primeira vez na História, o desaparecimento da espécie humana e uma grave devastação da bioesfera se colocam no âmbito das possibilidades reais, conseqüência da irresponsável atividade do homem. Em “A Opção Terra”, Leonardo Boff propõe saídas para a transformação da tragédia que se anuncia numa crise que purifique a Humanidade, estimulando as pessoas a respeitarem mais a vida e a natureza. Para ele, a salvação da Terra será fruto de novas práticas marcadas pela lógica do coração, do cuidado, da compaixão e da co-responsabilidade. Boff estimula as pessoas a serem mais apaixonadas pela vida, mais respeitadoras com a natureza e mais receptivas ao universo que rege nossa existência. A solução para a Terra não cairá do céu. Para Boff, é preciso mudar nossas mentes e nossos corações, nosso modo de produção e de consumo, nossa relação com a natureza e com a humanidade, se quisermos ainda ter um futuro de esperança. A salvação da Terra deve resultar de uma coalizão de forças ao redor de valores éticos e espirituais, de fins humanísticos e de um novo sentido, marcado pela solidarie// e pela cooperação.
Leonardo Boff (1938) doutorou-se em teologia e filosofia no Brasil e na Alemanha. Durante mais de 20 anos foi professor de teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis. Por vários anos coordenou o editorial religioso da Editora Vozes. Ajudou a formular a teologia da libertação. Foi professor de ética e filosofia da religião na Universidade do Rio de Janeiro. É autor de mais de 80 livros, entre os quais: Homem: satã ou anjo bom?; Brasa sob cinzas; O rosto materno de Deus; Igreja: carisma e poder; Ecologia: grito da Terra, grito do pobre. Vários deles foram publicados pela Editora Record. Participa da Comissão Internacional da Carta da Terra. Em 2001, por seu compromisso com a justiça dos pobres e com a ecologia, foi agraciado com o Prêmio Nobel alternativo da paz.
quinta-feira, setembro 10, 2009
Transition Towns
O mundo em transição – O movimento inglês Transition Towns, criado e disseminado pelo inglês Rob Hopkins, transforma cidades em modelos sustentáveis e independentes de crises externas.
Imagine cidades inteiras sustentáveis, baseadas no comércio local, independentes do petróleo e de importações de alimentos. Pois elas já existem graças à visão e ação de Rob Hopkins, criador do movimento Transition Towns (Cidades em Transição). Assustado com a dependência exterior do Reino Unido em combustível e alimentação e sabendo que esse cenário de mudança climática e escassez de petróleo só irá piorar nos próximos anos, Rob decidiu que apenas suas ações individuais como permaculturista não iriam bastar. Matéria de Thais Oliveira / Edição de Mônica Nunes, no Planeta Sustentável.Com a sua vasta experiência em ecovilas e como professor de universidade, construiu um plano de mudança com o objetivo de alcançar a resiliência que, neste caso, significava a capacidade de sobreviver a choques externos como a escassez do petróleo, crises na produção de alimentos, falta de água e energia. Incluiu, nesse plano, todos os setores da sociedade – governo, setor privado e cidadãos – e todos os aspectos da vida cotidiana – saúde, educação, transporte, economia, agricultura e energia.Sua primeira vitória foi em 2005, em Kinsale, na Irlanda, onde ensinava na universidade local, com a histórica decisão que levou o município todo a adotar o movimento como seu plano de gestão. Hopkins mudou-se então para Totnes, na Inglaterra, e transformou-a em vitrine do movimento. Devagar, a cidade de 8 mil mil habitantes pretende chegar em 2030 totalmente transformada e independente. Hoje já são mais de 110 cidades, bairros e até ilhas em 14 países do mundo convertidas na Transição.O conceito é simples – apesar de trabalhoso – e flexível. Segundo Hopkins, cada comunidade adapta os doze passos iniciais do movimento à sua realidade e capacidade. Esses itens são apenas guias de como começar a quebrar a nossa dependência do petróleo, revendo os modelos de economia, comida, habitação e energia. Assim, essas cidades funcionam tanto no Japão quanto nos Estados Unidos ou no Chile. A idéia é parar de depender – ou depender minimamente – da tecnologia e voltar ao tempo onde não precisávamos de geladeiras, carros, tratores e aviões. Técnicas e conhecimentos dos nossos avós e ancestrais são valorizados e resgatados.Uma das frentes do movimento reeduca a população e estudantes em aptidões como costura, gastronomia, agricultura familiar, pequenos concertos e artes manuais como marcenaria. Iniciativas incluem a criação de jardins comunitários para plantio de comida, troca de resíduo entre indústrias ou simplesmente o reparo de itens velhos, ao invés de jogá-los no lixo. O investimento em transporte público e a troca do carro pela bicicleta é inevitável para a redução das emissões de carbono. Em Totnes até uma nova moeda – a libra de Totnes – foi criada para incentivar e facilitar transações com produtores locais.Diferente dos fatalistas que prevêem o fim do mundo em 2012 ou quadros horríveis de fome, seca e morte, os adeptos do Transition Towns têm uma visão realista, mas positiva, do futuro. Acreditam na ação transformadora de comunidades e no trabalho pesado para mudar as estatísticas. Em entrevista exclusiva ao Planeta Sustentável, Rob Hopkins fala sobre a origem permaculturista do movimento e de seu futuro.Como surgiu a idéia do Transition Towns?Toda a idéia do movimento surgiu através do meu trabalho como permacultor e professor de permacultura nos últimos dez anos. Quando comecei a me aprofundar sobre a crise de combustível e mudança climática, as ferramentas de resposta sobre o assunto eram as de permacultura. Mas o que eu percebi é que, apesar de a permacultura ser o sistema de design ideal para isso, o movimento é ainda muito pouco conhecido e tem quase uma aversão embutida ao mainstream. Por isso, o que quis fazer através do Transition foi criar um modelo em que a permacultura fosse implícita ao invés de explícita, que ela estivesse escondida dentro do processo para que as pessoas a descobrissem se assim a desejassem.Como você definiria o movimento?Ele ainda está numa fase inicial de implementação, ainda é muito novo, mas é muito simples. É um modelo de doze passos que leva ao processo de quebra da dependência de combustível. E, assim, abrange tudo: comida, economia, moradia e por aí vai. É aplicar os princípios de permacultura para esse objetivo de independência, mas com a esperança de abranger muito mais pessoas, em todos os setores, não somente os que originalmente se interessariam pelo assunto. O movimento quer ser positivo e focado, e também muito inclusivo. Ele tenta apelar para todos igualmente. E acho que aí está a chave de seu sucesso.Você conseguiu um fato inédito de incluir governo, comércio, todos os setores nos planos das cidades. Como isso foi feito?Com muito trabalho de persuasão e organização. É muito difícil, mas precisava acontecer. A permacultura precisava avançar muitos passos e rapidamente porque segura peças importantes do quebra-cabeças que vão ser os próximos dez anos. Não temos muito tempo a perder.Já são mais de 110 comunidades engajadas no movimento, mas apenas uma na América Latina: no Chile. Você acha mais difícil os países em desenvolvimento se engajarem?No Brasil, existem algumas pessoas interessadas no movimento, mas esse interesse ainda está no nível do contato e não da participação ativa. Acho que os desafios são diferentes porque o que focamos é a idéia de ser resiliente, ou seja, a necessidade de reconstruir o modelo de sociedade. Aqui no Reino Unido, por exemplo, nós desmontamos tudo e acabamos com a possibilidade de nos mantermos de forma independente. Nós nos tornamos dependentes do comércio internacional e compramos o que queremos pelo menor preço possível de outros países. Com isso, nos isolamos e nos colocamos no lugar mais perigoso que existe.Nos países em desenvolvimento ainda há mais independência, mas isso começa a ser desvalorizado, a se perder e a ser destruído. Acho que, nesse caso, a primeira coisa a fazer é colocar o valor de volta na produção de alimentos e nos conhecimentos tradicionais, porque, quando perdemos o valor nessas áreas, é muito difícil recuperar. Mas o movimento se traduz para todos os tipos de sociedade e casos. Não é rigoroso, é apenas um conjunto de princípios que pode ser adaptado a cada realidade, a cada cultura e contexto. É mais um convite do que um modelo rápido e duro.Quais são os novos desafios do Transition Towns?Estamos desenvolvendo um modelo de treinamento, um curso de dois dias em que as pessoas aprendem tudo o que precisam para começar a transformar suas comunidades. Esse treinamento é uma organização que está formando grupos de treinadores em todo o Reino Unido e começa a atuar, também, nos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Também estamos começando a dar consultoria para empresas em como elas podem ser mais independentes de combustível e mais sustentáveis. Trabalhamos também com o governo local para encontrar soluções. Assim, enfrentamos todas as frentes: sociedade, comércio e governo. Além disso, o “The Transition Handbook – from oil dependency to local resilience” (Ed. Green Books) está sendo traduzido em várias línguas e pode ser comprado através do nosso site.* Matéria do sítio Planeta Sustentável, enviada por Edinilson Takara, leitor e colaborador do EcoDebate.
Fonte:Entrevista com o permaculturista Rob Hopkins, criador do movimento Transition Towns (Cidades em Transição)
Imagine cidades inteiras sustentáveis, baseadas no comércio local, independentes do petróleo e de importações de alimentos. Pois elas já existem graças à visão e ação de Rob Hopkins, criador do movimento Transition Towns (Cidades em Transição). Assustado com a dependência exterior do Reino Unido em combustível e alimentação e sabendo que esse cenário de mudança climática e escassez de petróleo só irá piorar nos próximos anos, Rob decidiu que apenas suas ações individuais como permaculturista não iriam bastar. Matéria de Thais Oliveira / Edição de Mônica Nunes, no Planeta Sustentável.Com a sua vasta experiência em ecovilas e como professor de universidade, construiu um plano de mudança com o objetivo de alcançar a resiliência que, neste caso, significava a capacidade de sobreviver a choques externos como a escassez do petróleo, crises na produção de alimentos, falta de água e energia. Incluiu, nesse plano, todos os setores da sociedade – governo, setor privado e cidadãos – e todos os aspectos da vida cotidiana – saúde, educação, transporte, economia, agricultura e energia.Sua primeira vitória foi em 2005, em Kinsale, na Irlanda, onde ensinava na universidade local, com a histórica decisão que levou o município todo a adotar o movimento como seu plano de gestão. Hopkins mudou-se então para Totnes, na Inglaterra, e transformou-a em vitrine do movimento. Devagar, a cidade de 8 mil mil habitantes pretende chegar em 2030 totalmente transformada e independente. Hoje já são mais de 110 cidades, bairros e até ilhas em 14 países do mundo convertidas na Transição.O conceito é simples – apesar de trabalhoso – e flexível. Segundo Hopkins, cada comunidade adapta os doze passos iniciais do movimento à sua realidade e capacidade. Esses itens são apenas guias de como começar a quebrar a nossa dependência do petróleo, revendo os modelos de economia, comida, habitação e energia. Assim, essas cidades funcionam tanto no Japão quanto nos Estados Unidos ou no Chile. A idéia é parar de depender – ou depender minimamente – da tecnologia e voltar ao tempo onde não precisávamos de geladeiras, carros, tratores e aviões. Técnicas e conhecimentos dos nossos avós e ancestrais são valorizados e resgatados.Uma das frentes do movimento reeduca a população e estudantes em aptidões como costura, gastronomia, agricultura familiar, pequenos concertos e artes manuais como marcenaria. Iniciativas incluem a criação de jardins comunitários para plantio de comida, troca de resíduo entre indústrias ou simplesmente o reparo de itens velhos, ao invés de jogá-los no lixo. O investimento em transporte público e a troca do carro pela bicicleta é inevitável para a redução das emissões de carbono. Em Totnes até uma nova moeda – a libra de Totnes – foi criada para incentivar e facilitar transações com produtores locais.Diferente dos fatalistas que prevêem o fim do mundo em 2012 ou quadros horríveis de fome, seca e morte, os adeptos do Transition Towns têm uma visão realista, mas positiva, do futuro. Acreditam na ação transformadora de comunidades e no trabalho pesado para mudar as estatísticas. Em entrevista exclusiva ao Planeta Sustentável, Rob Hopkins fala sobre a origem permaculturista do movimento e de seu futuro.Como surgiu a idéia do Transition Towns?Toda a idéia do movimento surgiu através do meu trabalho como permacultor e professor de permacultura nos últimos dez anos. Quando comecei a me aprofundar sobre a crise de combustível e mudança climática, as ferramentas de resposta sobre o assunto eram as de permacultura. Mas o que eu percebi é que, apesar de a permacultura ser o sistema de design ideal para isso, o movimento é ainda muito pouco conhecido e tem quase uma aversão embutida ao mainstream. Por isso, o que quis fazer através do Transition foi criar um modelo em que a permacultura fosse implícita ao invés de explícita, que ela estivesse escondida dentro do processo para que as pessoas a descobrissem se assim a desejassem.Como você definiria o movimento?Ele ainda está numa fase inicial de implementação, ainda é muito novo, mas é muito simples. É um modelo de doze passos que leva ao processo de quebra da dependência de combustível. E, assim, abrange tudo: comida, economia, moradia e por aí vai. É aplicar os princípios de permacultura para esse objetivo de independência, mas com a esperança de abranger muito mais pessoas, em todos os setores, não somente os que originalmente se interessariam pelo assunto. O movimento quer ser positivo e focado, e também muito inclusivo. Ele tenta apelar para todos igualmente. E acho que aí está a chave de seu sucesso.Você conseguiu um fato inédito de incluir governo, comércio, todos os setores nos planos das cidades. Como isso foi feito?Com muito trabalho de persuasão e organização. É muito difícil, mas precisava acontecer. A permacultura precisava avançar muitos passos e rapidamente porque segura peças importantes do quebra-cabeças que vão ser os próximos dez anos. Não temos muito tempo a perder.Já são mais de 110 comunidades engajadas no movimento, mas apenas uma na América Latina: no Chile. Você acha mais difícil os países em desenvolvimento se engajarem?No Brasil, existem algumas pessoas interessadas no movimento, mas esse interesse ainda está no nível do contato e não da participação ativa. Acho que os desafios são diferentes porque o que focamos é a idéia de ser resiliente, ou seja, a necessidade de reconstruir o modelo de sociedade. Aqui no Reino Unido, por exemplo, nós desmontamos tudo e acabamos com a possibilidade de nos mantermos de forma independente. Nós nos tornamos dependentes do comércio internacional e compramos o que queremos pelo menor preço possível de outros países. Com isso, nos isolamos e nos colocamos no lugar mais perigoso que existe.Nos países em desenvolvimento ainda há mais independência, mas isso começa a ser desvalorizado, a se perder e a ser destruído. Acho que, nesse caso, a primeira coisa a fazer é colocar o valor de volta na produção de alimentos e nos conhecimentos tradicionais, porque, quando perdemos o valor nessas áreas, é muito difícil recuperar. Mas o movimento se traduz para todos os tipos de sociedade e casos. Não é rigoroso, é apenas um conjunto de princípios que pode ser adaptado a cada realidade, a cada cultura e contexto. É mais um convite do que um modelo rápido e duro.Quais são os novos desafios do Transition Towns?Estamos desenvolvendo um modelo de treinamento, um curso de dois dias em que as pessoas aprendem tudo o que precisam para começar a transformar suas comunidades. Esse treinamento é uma organização que está formando grupos de treinadores em todo o Reino Unido e começa a atuar, também, nos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Também estamos começando a dar consultoria para empresas em como elas podem ser mais independentes de combustível e mais sustentáveis. Trabalhamos também com o governo local para encontrar soluções. Assim, enfrentamos todas as frentes: sociedade, comércio e governo. Além disso, o “The Transition Handbook – from oil dependency to local resilience” (Ed. Green Books) está sendo traduzido em várias línguas e pode ser comprado através do nosso site.* Matéria do sítio Planeta Sustentável, enviada por Edinilson Takara, leitor e colaborador do EcoDebate.
Fonte:Entrevista com o permaculturista Rob Hopkins, criador do movimento Transition Towns (Cidades em Transição)
terça-feira, setembro 08, 2009
Cidades em Transição - Transition Towns - 2o. ENCONTRO
10 de setembro, 5a. feira
das 18:00 às 19:30 Pontualmente !
R: Gilmar Furtado de Oliveira, 40 s/02
Boiçucanga, SS
O primeiro núcleo do movimento está se formando . Venha conhecer a proposta reunindo-se a nós e descobrir a importância do que só você tem para abrilhantar a nova realidade que, conscientemente, vamos construir.
MM
das 18:00 às 19:30 Pontualmente !
R: Gilmar Furtado de Oliveira, 40 s/02
Boiçucanga, SS
O primeiro núcleo do movimento está se formando . Venha conhecer a proposta reunindo-se a nós e descobrir a importância do que só você tem para abrilhantar a nova realidade que, conscientemente, vamos construir.
MM
quarta-feira, setembro 02, 2009
FREQUÊNCIA TERRA DEUSA 02/09/09
SIMPLICIDADE VOLUNTÁRIA
Viver simples é ter clareza de propósito. Definir esse propósito é algo individual, e irá determinar o que é relevante para cada pessoa. Dessa forma, a expressão exterior que uma vida simples irá assumir também é algo muito pessoal. Pode-se dizer que a simplicidade integra aspectos interiores e exteriores da vida, transformando-a num todo integrado e pleno de sentido. A adopção de uma vida simples é um acto voluntário porque diz respeito a usar de mais autonomia, determinação e liberdade. Trata-se de assumir a responsabilidade pela sua própria vida. A pobreza é involuntária e debilitante; a simplicidade é uma opção consciente e fortalecedora.A simplicidade consciente, portanto, não é a negação de nós mesmos, mas uma afirmação da vida. Uma vida frugal, adoptada voluntariamente, não se constitui em uma experiência "ascética" (no sentido de estrita austeridade); ela é, antes, uma "simplicidade estética", onde o padrão de consumo adapta-se com harmonia à arte prática da vida quotidiana neste planeta. Os sistemas de sustentação da Vida na Terra dão sinais alarmantes de esgotamento em sua capacidade de restauração. É absolutamente insustentável que todas as pessoas consumam nos níveis e formas que têm caracterizado a sociedade industrial. É essencial a adopção de estilos de vida mais inteligentes, baseados na frugalidade e na sustentabilidade ecológica. A simplicidade no viver tem uma enorme importância no que diz respeito a esses desafios. Como indivíduos, passamos a dispor de inúmeras possibilidades de acção significativa, pois a matéria-prima da transformação social é idêntica àquela com a qual a nossa vida cotidiana é construída. Cada um de nós contribui de forma singular para a Teia da Vida. Como espécie humana, já dispomos de todas as condições necessárias para viver na prática uma Cultura de Paz. Dispomos de tecnologias brandas e acessíveis; podemos nos conectar mundialmente com pessoas de interesses afins; não necessitamos de lideranças heróicas, maiores do que nossa própria humanidade. A nossa única necessidade é optar, como indivíduos, por um futuro revitalizante, e agir em comunhão com os outros, para fazer esse futuro frutificar.
Texto baseado em Duane Elgin
fonte : http://vermelhofaial.blogspot.com/2009/08/simplicidade-voluntaria.html
fonte : http://vermelhofaial.blogspot.com/2009/08/simplicidade-voluntaria.html
terça-feira, setembro 01, 2009
CIDADES EM TRANSIÇÃO: 1o. Encontro
03 de setembro de 2009
5a. feira - das 18:00 às 19:30
R: Gilmar Furtado de Oliveira, 40 s/02
Boiçucanga, SS
informações abaixo
5a. feira - das 18:00 às 19:30
R: Gilmar Furtado de Oliveira, 40 s/02
Boiçucanga, SS
informações abaixo
quarta-feira, agosto 26, 2009
SINTONIA TERRA DEUSA
GAIA EDUCATION e CIDADES em TRANSIÇÃO
Em ressonância com a concepção Terra Deusa acerca do desenvolvimento e manifestação de SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS, acontecerá na próxima 5a. feira, dia 03 de setembro, nosso 1o. encontro com enfoque em ações ligadas ao movimento internacional CIDADES em TRANSIÇÃO - de cujo curso, ministrado pelos focalizadores May East e Nick Osborne,
participei recentemente na UMAPAZ em SP - e na potencial realização da
1a. edição do GAIA EDUCATION no Litoral Norte de SP em 2010, ambas inciativas desdobramentos da oficina " Design para Sustentabilidade " e da palestra o " Pico do Petróleo " por May East, em Terra Deusa, 30 de julho último.
Dia: 03 de setembro de 2009 - 5a. feira.
Hora: entre 18:00 e 19:30 pontualmente !
Local : Rua Gilmar Furtado de Oliveira, 40 - 2o. andar .
Boiçucanga, São Sebastião
MM
Em ressonância com a concepção Terra Deusa acerca do desenvolvimento e manifestação de SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS, acontecerá na próxima 5a. feira, dia 03 de setembro, nosso 1o. encontro com enfoque em ações ligadas ao movimento internacional CIDADES em TRANSIÇÃO - de cujo curso, ministrado pelos focalizadores May East e Nick Osborne,
participei recentemente na UMAPAZ em SP - e na potencial realização da
1a. edição do GAIA EDUCATION no Litoral Norte de SP em 2010, ambas inciativas desdobramentos da oficina " Design para Sustentabilidade " e da palestra o " Pico do Petróleo " por May East, em Terra Deusa, 30 de julho último.
Dia: 03 de setembro de 2009 - 5a. feira.
Hora: entre 18:00 e 19:30 pontualmente !
Local : Rua Gilmar Furtado de Oliveira, 40 - 2o. andar .
Boiçucanga, São Sebastião
MM
segunda-feira, agosto 24, 2009
GAIA EDUCATION
Como resultado da oficina Design para Sustentabilidade durante a última edição do Terra Deusa, muitos demonstraram o desejo de participarem da formação do GAIA EDUCATION que para acontecer, segundo informações preliminares, só depende da nossa mobilização. Como ele já foi montado por diversas vezes em diferentes localidades brasileiras, a experiência dos que nos precederam será útil no nosso processo. Em breve marcaremos data para começarmos a dar os primeiros passos em direção à sua realização entre nós. O programa, composto por quatro pilares fundamentais, é extenso e pressupõe organização articulada no sentido de reunirmos de forma acolhedora residentes das quatro cidades.
MM
MM
TERRA DEUSA - A Vida em Sociedades Sustentáveis
– o evento, que tem como um de seus objetivos servir, no mais alto significado do termo, como atrativo temático para residentes e turistas na baixa temporada do Litoral Norte, teve sua 5ª edição realizada entre 24 de julho e 02 de agosto de 2009 na Praça Pôr do Sol, Boiçucanga, São Sebastião, SP.
Com uma extensa e intensa programação ao longo de dez dias,Terra Deusa contemplou os que lá compareceram com palestras, oficinas, vivências, apresentações de teatro e mostra de ecofilmes,
tendo como fio condutor a Sustentação da Vida em seus muitos níveis de manifestação: pessoal, social, ambiental, cultural, artística e econômica. E nem o frio nem a chuva presentes todo o tempo impediram a presença de um público sempre muito interessado e participativo.
Vale elucidar que a Praça, na verdade, é um salão de construção rústica, com paredes de vidro, erguido à beira-mar, de onde se avista no verão o Pôr do Sol.
Como a cada ano acontece em Terra Deusa, um ponto alto se revela. No caso desta edição, a participação de May East, representante de Findhorn e da Rede Mundial de Ecovilas na ONU, educadora e diretora do Gaia Education, além de facilitadora do treinamento Cidades em Transição – treinamento que vem acontecendo ao redor do planeta e que tem como objetivo ressaltar a premência de nos tornarmos resilientes diante das Mudanças Climáticas e do Pico do Petróleo. Naquele tarde e noite, mais de 100 pessoas dos 4 municípios que compõem o nosso Litoral Norte estiveram presentes.
Durante a oficina Design para a Sustentabilidade, que inclui os pilares ecológico, econômico, visão de mundo e social (entendendo-se este último como a qualidade dos relacionamentos na tecetura da rede que dá sustentação à realização dos projetos/ações colocados em movimento na construção das Sociedades Sustentáveis), May dedicou grande parte de seu trabalho ao entendimento e cura dos padrões de comportamento individuais e/ou de grupo que acabam por minar ou mesmo destruir tais iniciativas. Por meio de depoimentos pessoais, reflexões e diferentes dinâmicas, remeteu os presentes à essência da harmonia das relações, trabalhando a construção da transparência, confiança, apreciação, cooperação e liderança.
À noite, May discorreu sobre o tema o Pico do Petróleo e o Movimento Cidades em Transição para um público atento e,
mais uma vez, sentiu-se uma atmosfera de cumplicidade entre os presentes diante das revisões e mudanças necessárias que teremos de fazer, individual e coletivamente, a fim de nos anteciparmos à nova ordem socioeconômica e ambiental que este novo século nos reserva. Foi dada a largada.
MM
segunda-feira, agosto 10, 2009
TERRA DEUSA 2009 - dia a dia
Mesmo com todo o frio e a chuva que não parava de cair, Terra Deusa 2009 - A Arte da Vida em Sociedades Sustentáveis, o evento, seguiu encantando com sua programação.
Em sua 5ª edição, a noite de abertura de Terra Deusa contou com um público de aproximadamente 70 pessoas, dentre elas Edson Lobato, o Fredê, diretor do Parque Estadual; Celso Trunkl, ONG AL Norte; Georgeta Gonçalves, Estação Saber; Liza Monteleone, atual presidente atual da Associação de Monitores de Ecoturismo de São Sebastião e o ex secretário de Meio Ambiente de SS Teo Balieiro, entre outros. Após a fala de Malu Moreira, idealizadora e organizadora do Terra Deusa 2009, sobre a importância da realização, entre todos os setores, de ações convergentes e sistêmicas no Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis, puderam todos participar de um momento de celebração através das Danças Circulares ministradas por Lena Aschenbach.
Desde aquela noite, muita reflexão como, por exemplo, no tema Paisagem Sagrada ministrado por Carina Lucindo que incitou todos a compartilharem suas impressões a respeito da identidade do município, em particular a Costa Sul; ou ainda, acerca das vivências de ecologia pessoal (autoconhecimento e desenvolvimento) propiciadas pelas vivências de biodança, meditação transcendental, otimização da intuição e sensibilização musical, entre outras.
A palestra Língua LUZ – Nossa língua mãe, de Aluisio Dias, surpreendeu o público ao atestar que a Língua LUZ.A ( LUZA ou Portuguesa ) é a matriz das demais. Sua argumentação baseia-se na verificação da estrutura binária somente nela presente e que se manifesta em todo o universo.
Dentre rodas de capoeira, oficina de circo, apresentações de dança e teatro, na platéia até uma família de ingleses, em férias, satisfeitos por terem encontrado um espaço abrigado ao qual se dirigir.
Nas artes plásticas, a inusitada exposição de telas de Márcia Hartkamp e Ale Ortega, casal local cujos trabalhos ainda não são muito conhecidos e Andressa Carvalho que usa material reciclável em trabalhos diversificados.
Na área da reciclagem, Roberto Dib apresentou detalhes e possíveis soluções para o lixo produzido a partir dos equipamentos eletrônicos.
Com o apoio do CEDS- Centro de Experimentação para o Desenvolvimento Sustentável do LN, Terra Deusa promoveu a participação de May East, abrindo perspectivas de cooperação na construção do Design de uma Sociedade Sustentável para o Litoral Norte. Diretora do Gaia Educaction e representante da Rede Mundial de Ecovilas na ONU, May trouxe para os presentes à sua oficina e palestra a importância da dimensão social na construção desse design que inclui ainda visão de mundo, permacultura e economia.
A sexta feira desdobrou-se com as palestras de Carlos Rizzo sobre Birdwatching e Andrea Rabinovich sobre Ecoturismo. Com o filme “ O Mar é Nosso “,Leandra Gonçalves, representante do Greenpeace, abordou o tema Oceanos.
Encerrando a jornada 2009, Terra Deusa enfocou Ecologia Cultural nas apresentações Afro: jongo, capoeira, maculelê; Caiçara: fotos e fatos com Nìcia Guerriero , Espetáculo Caiçaríssimo de Neide Palumbo e Folclore Brasileiro: Dança do Balaio e Dança das Fitas pela 3ª idade dirigida por Ana Sierra.
Em sua 5ª edição, a noite de abertura de Terra Deusa contou com um público de aproximadamente 70 pessoas, dentre elas Edson Lobato, o Fredê, diretor do Parque Estadual; Celso Trunkl, ONG AL Norte; Georgeta Gonçalves, Estação Saber; Liza Monteleone, atual presidente atual da Associação de Monitores de Ecoturismo de São Sebastião e o ex secretário de Meio Ambiente de SS Teo Balieiro, entre outros. Após a fala de Malu Moreira, idealizadora e organizadora do Terra Deusa 2009, sobre a importância da realização, entre todos os setores, de ações convergentes e sistêmicas no Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis, puderam todos participar de um momento de celebração através das Danças Circulares ministradas por Lena Aschenbach.
Desde aquela noite, muita reflexão como, por exemplo, no tema Paisagem Sagrada ministrado por Carina Lucindo que incitou todos a compartilharem suas impressões a respeito da identidade do município, em particular a Costa Sul; ou ainda, acerca das vivências de ecologia pessoal (autoconhecimento e desenvolvimento) propiciadas pelas vivências de biodança, meditação transcendental, otimização da intuição e sensibilização musical, entre outras.
A palestra Língua LUZ – Nossa língua mãe, de Aluisio Dias, surpreendeu o público ao atestar que a Língua LUZ.A ( LUZA ou Portuguesa ) é a matriz das demais. Sua argumentação baseia-se na verificação da estrutura binária somente nela presente e que se manifesta em todo o universo.
Dentre rodas de capoeira, oficina de circo, apresentações de dança e teatro, na platéia até uma família de ingleses, em férias, satisfeitos por terem encontrado um espaço abrigado ao qual se dirigir.
Nas artes plásticas, a inusitada exposição de telas de Márcia Hartkamp e Ale Ortega, casal local cujos trabalhos ainda não são muito conhecidos e Andressa Carvalho que usa material reciclável em trabalhos diversificados.
Na área da reciclagem, Roberto Dib apresentou detalhes e possíveis soluções para o lixo produzido a partir dos equipamentos eletrônicos.
Com o apoio do CEDS- Centro de Experimentação para o Desenvolvimento Sustentável do LN, Terra Deusa promoveu a participação de May East, abrindo perspectivas de cooperação na construção do Design de uma Sociedade Sustentável para o Litoral Norte. Diretora do Gaia Educaction e representante da Rede Mundial de Ecovilas na ONU, May trouxe para os presentes à sua oficina e palestra a importância da dimensão social na construção desse design que inclui ainda visão de mundo, permacultura e economia.
A sexta feira desdobrou-se com as palestras de Carlos Rizzo sobre Birdwatching e Andrea Rabinovich sobre Ecoturismo. Com o filme “ O Mar é Nosso “,Leandra Gonçalves, representante do Greenpeace, abordou o tema Oceanos.
Encerrando a jornada 2009, Terra Deusa enfocou Ecologia Cultural nas apresentações Afro: jongo, capoeira, maculelê; Caiçara: fotos e fatos com Nìcia Guerriero , Espetáculo Caiçaríssimo de Neide Palumbo e Folclore Brasileiro: Dança do Balaio e Dança das Fitas pela 3ª idade dirigida por Ana Sierra.
terça-feira, julho 07, 2009
TERRA DEUSA 2009 - ano V
A Arte da Vida em
Sociedades Sustentáveis
O Litoral Norte para além do sol e do mar
24 de julho a 02 de agosto
Praça Pôr-do-Sol
Boiçucanga - São Sebastião, SP
Dia 24, 6ª. feira: ABERTURA
19:00 A Carta da Terra por Leonardo Boff – vídeo
19:30 Terra Deusa – Convergência- Malu Moreira
20:00 Sentido de Comunidade – palestra, Katherina Volcov
21:00 Danças Circulares – vivência, Lena Aschenbach, educadora e focalizadora didata das DC
* Programação outdoor
Festival de Ecoturismo - informações no local
Rally a Pé - www.rallyape.com.br
Dia 25, sábado: ECOLOGIA PESSOAL
14:00 Dobraduras - Lena Aschenbach - salão menor
A Arte da Vida em
Sociedades Sustentáveis
O Litoral Norte para além do sol e do mar
24 de julho a 02 de agosto
Praça Pôr-do-Sol
Boiçucanga - São Sebastião, SP
Dia 24, 6ª. feira: ABERTURA
19:00 A Carta da Terra por Leonardo Boff – vídeo
19:30 Terra Deusa – Convergência- Malu Moreira
20:00 Sentido de Comunidade – palestra, Katherina Volcov
21:00 Danças Circulares – vivência, Lena Aschenbach, educadora e focalizadora didata das DC
* Programação outdoor
Festival de Ecoturismo - informações no local
Rally a Pé - www.rallyape.com.br
Dia 25, sábado: ECOLOGIA PESSOAL
14:00 Dobraduras - Lena Aschenbach - salão menor
14:00 Ecofeminismo - Templos das Deusas - vivência,Auto-percepção e um olhar mais abrangente de diversos aspectos da vida prática a partir dos arquétipos da psique feminina - Patrícia Fox, especialista na tradições e espiritualidade femininas, mitos, contos ...
16:00 Ecoespiritualidade – A Paisagem Sagrada - palestra,
A importância de nos reconectarmos ao espírito do local onde vivemos - Carina Lucindo
18:00 Índia Proto Mundi – palestra,
Desmitificando o passado, compreendendo o presente –
Sérgio Esposto, professor de yoga antigo e psicólogo junguiano
20:00 Planeta Vida, vídeo Prem Hawat
21:00 Filme: O poder da água
Dia 26, domingo: ECOLOGIA PESSOAL
14:00 Biodança – Danças da Masculinidade e da Feminilidade - A Alegria de ser quem você é. Independentemente da orientação sexual, algo de instintivo nos pede atenção quanto ao significado da masculinidade e da feminilidade, remetendo-nos à parâmetros primordiais dos quais os arquétipos e os instintos fazem parte e podem ser resgatados pela dança como uma forma de contato profundo com o corpo e sua expressividade - Soraya Gazal, psicóloga e facilitadora didata de Biobanza.
17:00 Diálogo Cooperativo - Luciana Dorta
19:00 Língua LUZ – Nossa língua mãe, palestra - Aluísio Dias, publicitário, professor e autor
21:00 Filme: Neurociência e Meditação
Dia 27, 2ª. feira: ECOLOGIA PESSOAL
10:00 Yoga - Filipe Lopes, instrutor e praticante há 10 anos
14:00 Roda de Cura – vivência - Boiçucanga e todo o planeta
16:00 O poder da água na cura – palestra, Glória Mataveli
17:00 Otimize sua intuição – vivência, Mara Bembassat, yoga antigo
18:00 Sensibilização Musical – vivência, Regina Potenza
21:00 Meditação -Celso Trunkl, instrutor yoga, terapeuta corporal
Dia 28, 3ª. feira: CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
14:00 Filme: A história das Coisas - Storyofstuff
15:OO Oficina de Capoeira e de Circo – Jogo e Ginga
16:00 Roda de Capoeira – Jogo e Ginga, 4 municípios
18:00 Oficina de Teatro – Ana Sierra, monitora cultural, SS
21:00 Filme: Saneamento Básico
Dia 29, 4ª. feira: CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
10:00 Yoga - Filipe Lopes
14:00 Teatro: Bia e os mutans - Ana Sierra, monitora cultural , SS
15:00 Filme: A história das Coisas - Storyofstuff
16:00 Nossa única Casa – dança-teatro, Pés no Chão, IB
20:00 Metarreciclagem: eletrônicos - palestra, Roberto Dib
21:00 Filme: Fazedor de Montanhas
DESTAQUE
Dia 30, 5ª. feira: Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis –
Reflexões e Caminhos
MAY EAST, palestrante internacional, representante de Findhorn e da Rede Mundial e Ecovilas na ONU e diretora do GAIA EDUCATION
15:00 Design para Sustentabilidade – oficina - May East
19:00 Cidades em transição – palestra - May East
Filme: Mudanças de Clima, Mudanças de Vida - Greenpeace
Dia 31, 6ª. feira: Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis
10:00 Yoga - Filipe Lopes
16:00 Observação de Aves - palestra, Carlos Rizzo, Ubatubabirds
17:00 Ecoturismo - palestra, Andrea Rabinovici
21:00 Filme: O mar é nosso - Leandra Gonçalves, Greenpeace
Dia 01, sábado: ECOLOGIA CULTURAL
14:00 Cultura Afro
Filme, palestra, Roda de Jongo – Acubalin, Caraguá
Roda de Capoeira – Mestre Dominguinhos, SS
21:00 Show Projeto da Mata
Dia 02, domingo: ECOLOGIA CULTURAL
14:00 Cultura Caiçara
Fotos e fatos - Nìcia Guerriero
Espetáculo Caiçaríssimo – Neide Palumbo e convidados
17:00 Folclore Brasileiro
Dança do Balaio e Dança das Fita – Ana Ma. Sierra Marques, monitora cultural de SS. Projeto Valorizando a 3ª idade - CRAS
19:00 Filme : Home – Lar
ENCERRAMENTO
* PROGRAMAÇÃO PARALELA
*Casa da Sustentabilidade
Estação Saber
*Exposição de Telas
. Ale Ortega - o Alemar
. Márcia K. e
. Andressa Carvalho, de quem são também as luminárias de garrafa,
os manequins vestidos de recicláveis e a reprodução do labirinto
no chão da Praça.
*Exposição de Escultura c/ Recicláveis
Sidney
informações
terradeusa@yahoo.com
12 3865.3002
PARCEIROS
ACUBALIN
16:00 Ecoespiritualidade – A Paisagem Sagrada - palestra,
A importância de nos reconectarmos ao espírito do local onde vivemos - Carina Lucindo
18:00 Índia Proto Mundi – palestra,
Desmitificando o passado, compreendendo o presente –
Sérgio Esposto, professor de yoga antigo e psicólogo junguiano
20:00 Planeta Vida, vídeo Prem Hawat
21:00 Filme: O poder da água
Dia 26, domingo: ECOLOGIA PESSOAL
14:00 Biodança – Danças da Masculinidade e da Feminilidade - A Alegria de ser quem você é. Independentemente da orientação sexual, algo de instintivo nos pede atenção quanto ao significado da masculinidade e da feminilidade, remetendo-nos à parâmetros primordiais dos quais os arquétipos e os instintos fazem parte e podem ser resgatados pela dança como uma forma de contato profundo com o corpo e sua expressividade - Soraya Gazal, psicóloga e facilitadora didata de Biobanza.
17:00 Diálogo Cooperativo - Luciana Dorta
19:00 Língua LUZ – Nossa língua mãe, palestra - Aluísio Dias, publicitário, professor e autor
21:00 Filme: Neurociência e Meditação
Dia 27, 2ª. feira: ECOLOGIA PESSOAL
10:00 Yoga - Filipe Lopes, instrutor e praticante há 10 anos
14:00 Roda de Cura – vivência - Boiçucanga e todo o planeta
16:00 O poder da água na cura – palestra, Glória Mataveli
17:00 Otimize sua intuição – vivência, Mara Bembassat, yoga antigo
18:00 Sensibilização Musical – vivência, Regina Potenza
21:00 Meditação -Celso Trunkl, instrutor yoga, terapeuta corporal
Dia 28, 3ª. feira: CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
14:00 Filme: A história das Coisas - Storyofstuff
15:OO Oficina de Capoeira e de Circo – Jogo e Ginga
16:00 Roda de Capoeira – Jogo e Ginga, 4 municípios
18:00 Oficina de Teatro – Ana Sierra, monitora cultural, SS
21:00 Filme: Saneamento Básico
Dia 29, 4ª. feira: CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
10:00 Yoga - Filipe Lopes
14:00 Teatro: Bia e os mutans - Ana Sierra, monitora cultural , SS
15:00 Filme: A história das Coisas - Storyofstuff
16:00 Nossa única Casa – dança-teatro, Pés no Chão, IB
20:00 Metarreciclagem: eletrônicos - palestra, Roberto Dib
21:00 Filme: Fazedor de Montanhas
DESTAQUE
Dia 30, 5ª. feira: Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis –
Reflexões e Caminhos
MAY EAST, palestrante internacional, representante de Findhorn e da Rede Mundial e Ecovilas na ONU e diretora do GAIA EDUCATION
15:00 Design para Sustentabilidade – oficina - May East
19:00 Cidades em transição – palestra - May East
Filme: Mudanças de Clima, Mudanças de Vida - Greenpeace
Dia 31, 6ª. feira: Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis
10:00 Yoga - Filipe Lopes
16:00 Observação de Aves - palestra, Carlos Rizzo, Ubatubabirds
17:00 Ecoturismo - palestra, Andrea Rabinovici
21:00 Filme: O mar é nosso - Leandra Gonçalves, Greenpeace
Dia 01, sábado: ECOLOGIA CULTURAL
14:00 Cultura Afro
Filme, palestra, Roda de Jongo – Acubalin, Caraguá
Roda de Capoeira – Mestre Dominguinhos, SS
21:00 Show Projeto da Mata
Dia 02, domingo: ECOLOGIA CULTURAL
14:00 Cultura Caiçara
Fotos e fatos - Nìcia Guerriero
Espetáculo Caiçaríssimo – Neide Palumbo e convidados
17:00 Folclore Brasileiro
Dança do Balaio e Dança das Fita – Ana Ma. Sierra Marques, monitora cultural de SS. Projeto Valorizando a 3ª idade - CRAS
19:00 Filme : Home – Lar
ENCERRAMENTO
* PROGRAMAÇÃO PARALELA
*Casa da Sustentabilidade
Estação Saber
*Exposição de Telas
. Ale Ortega - o Alemar
. Márcia K. e
. Andressa Carvalho, de quem são também as luminárias de garrafa,
os manequins vestidos de recicláveis e a reprodução do labirinto
no chão da Praça.
*Exposição de Escultura c/ Recicláveis
Sidney
informações
terradeusa@yahoo.com
12 3865.3002
PARCEIROS
ACUBALIN
AGENDA 21 LN
CEDS LN (UniSantos/
CEDS LN (UniSantos/
Real Norte/Petrobrás)
CAETÊECOLAZER
ESTAÇÃO SABER
PÉS NO CHÃO
5 ELEMENTOS
GREENPEACE
CRISATEMPO
COSTA SUL FM - www.costasulfm.blogspot.com
JOGO e GINGA - www.jogoegingacapoeira.blogspot.com
APOIOS
Prefeitura de São Sebastião
ACA - Associação Costa dos Alcatrazes
ACISS - Associação Comercial e Industrial de SS
Conexão Litoral Norte
Imago
Casa da Trilha
Pousadas:
Amarras
Almirante
Mata Atlãntica
Tiê Sahy
Aldeia do Sahy
Pousada da Foca
Solar de Camburi
Pousada do Rosa
Villa Camboa
Apoema
Di Mari
Vila da Mata
Canto Verde
ESTAÇÃO SABER
PÉS NO CHÃO
5 ELEMENTOS
GREENPEACE
CRISATEMPO
COSTA SUL FM - www.costasulfm.blogspot.com
JOGO e GINGA - www.jogoegingacapoeira.blogspot.com
APOIOS
Prefeitura de São Sebastião
ACA - Associação Costa dos Alcatrazes
ACISS - Associação Comercial e Industrial de SS
Conexão Litoral Norte
Imago
Casa da Trilha
Pousadas:
Amarras
Almirante
Mata Atlãntica
Tiê Sahy
Aldeia do Sahy
Pousada da Foca
Solar de Camburi
Pousada do Rosa
Villa Camboa
Apoema
Di Mari
Vila da Mata
Canto Verde
segunda-feira, junho 29, 2009
Terra Deusa 2009 – ano V
Quebrando paradigmas a cada julho, desde 2005
Maior evento socioambiental e cultural da cidade, Terra Deusa oferece palestras, oficinas, vivências, teatro, filmes e muito mais tendo como linha temática a sustentabilidade. Para a atual edição Terra Deusa trará para a Praça Pôr do Sol uma mostra de filmes socioambientais em parceria com as ONGs 5 Elementos e Greenpeace.
Carregando em seu DNA a herança de tudo que lhe precedeu, a iniciativa Terra Deusa coloca em movimento o sonho celular coletivo de uma nova e próspera realidade local.
Este ano, em uma convergência ainda mais ampla de ações – uma de suas propostas-, atrai as atividades do Rally a Pé, do Festival de Ecoturismo e a parceria com o CEDS – Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável do – LN, na realização de uma oficina com May East, palestrante internacional, representante na ONU da Rede Global de Ecovilas e diretora do programa Gaia Education, Design para Sustentabilidade.
Mais informações
12 - 3865.3002
terradeusa@yahoo.com
Quebrando paradigmas a cada julho, desde 2005
Maior evento socioambiental e cultural da cidade, Terra Deusa oferece palestras, oficinas, vivências, teatro, filmes e muito mais tendo como linha temática a sustentabilidade. Para a atual edição Terra Deusa trará para a Praça Pôr do Sol uma mostra de filmes socioambientais em parceria com as ONGs 5 Elementos e Greenpeace.
Carregando em seu DNA a herança de tudo que lhe precedeu, a iniciativa Terra Deusa coloca em movimento o sonho celular coletivo de uma nova e próspera realidade local.
Este ano, em uma convergência ainda mais ampla de ações – uma de suas propostas-, atrai as atividades do Rally a Pé, do Festival de Ecoturismo e a parceria com o CEDS – Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável do – LN, na realização de uma oficina com May East, palestrante internacional, representante na ONU da Rede Global de Ecovilas e diretora do programa Gaia Education, Design para Sustentabilidade.
Mais informações
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terradeusa@yahoo.com
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